terça-feira, 18 de setembro de 2012

Cronica do dia seguinte


            É, em 2000 chegará de 2000 não passará, passamos... para o século do pesadelo.
            Bom, alguns dizem que o século do pesadelo teve seu momento mais marcante com a ascensão do Bush, com a queda das Torres Gemeas, com a descoberta de que Platão não é um planeta ou com qualquer outro fato, o importante é que o século começou, como ele vai terminar... só Deus sabe.
            Desses primeiros 11 anos de séculos aconteceram coisas um tanto interessantes: um homem que não foi mais votado ocupou a casa branca, uma família de negros ocupou a casa branca, o mundo teve uma crise econômica, o oriente médio passou a ser temido, e o mais incrível, e mais barato e rápido eu me enviar por sedex para o outro lado da cidade (se isso fosse possível) do que se eu fosse dirigindo meu próprio carro. Concluindo, um século polemico.
            O século XXI não esta tão ruim assim, ele nos deu de volta a esperança. Por exemplo, é mais fácil namorar com Kaua Reymond ou com a Juliana Paes do que conseguir tratamento bom e rápido no SUS.
            Em 2001, 37 países ao redor do mundo estavam em guerra, mas o único vilão era o Bin Laden.
            Vou falar de aquecimento global, só pra não sair da moda. Setembro, inverno, e um calor terrível nunca visto antes: “Oba, vou pra praia”. Será que as pessoas não compreendem que isso não é normal? Daqui a pouco vamos ter sol as 2 da madrugada e ao invés de gritarmos desesperadamente vamos dizer “oba, vamos pra praia”. Mas vou deixar essa tarefa de conscientização para o Greenpeace.
            Finalizando, a grande marca do século XXI é o atenimento feito por maquinas: “tecle 80 se quiser ser atendido por um dos nossos atendentes” e de adeus ao som de für elise ao resto do seu dia. :)

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

@+faz


            Em meio do ápice da revolução tecnológica, nada mais propicio que a digitalização total. Depois que os pregoes da bolsa caíram na rede e a gritaria se transformou em Caps Lock, podemos esperar tudo.
            Martin Luther King morreu sonhando e Obama conquistou a Casa Branca pelo Twitter. E esse bendito twitter com a ajuda do Facebook distruiram a unidade política do Oriente médio em 2011.
            O “Cala boca Galvão” virou uma praga. Flashmobs pelo mundo. Vela virtuais para evitar incêndios em capelas.
            Percebo que dois mil e infinito chegou, veio ele com seu sistema binário de 0 e 1 e 1 e 0 que gera apagão no nordeste ( menos no show da Ivete ).
            Com tanta virtualização, choverão mobilizações online para concorrer ao premio milionário de ser politico:
            ___ nossopartido@+faz.com, nos de o seu voto, nos coloque como favorito e mandaremos scraps e emails mensalmente pra vocês!
            Fico na duvida cruel se voto nesse partido ou se acredito na leitura de mão por online. Talvez tenham hackiado o pobre candidato, talvez a mensagem seja spam. Há tanta gente má nesse mundo que coloca caracteres no twit alheio. Preciso da liberdade da democracia brasileira para decidir meu voto. Já que na televisão tempo é dinheiro e tem gente que tem 20minutos e outros 30 segundos, vou procurar os candidatos no you tube.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

SOS

O pai do meu amigo sofre de diabetes a um tempo, mas foi recentemente diagnosticado com neuropatia, que é um quadro grave decorrente da diabetes,  que só pode ser tratado no IEDE que é o órgão especialista, mas nao consegue vaga. Saude nao é um direito de todos? Sera que ele vai ter que morrer pra ser atendido por um especialista? Medicos, candidatos, pessoas ricas sei la, alguem ajude, ou entao ele se tornará mais uma vitima do SUS (seu ultimo suspiro).

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Universitaria idiota

Não quero ser mais uma universitaria idiota
Não sou controlada pela Globo
Estão ouvindo os gritos histericos
Vem das marias chuteiras fanaticas

Bem vindo a um novo Brasil
Uma republica alienada
Onde espera-se que tudo de errado
A televisao vende sonhos
E eu nao sou do tipo que compra
Mas mesmo assim reclamo do produto...

Melo do Congresso

http://www.youtube.com/watch?v=WesmyywAFw8&feature=related

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Yes, nós já temos Halloween!


Agora sim. Agora vamos. Um importante passo no rumo da inserção do Brasil no Primeiro Mundo foi dado nos últimos anos com o início da celebração, por aqui, da festa conhecida como halloween. Sim, já há halloween no Brasil. Em pleno Brasil lindo e trigueiro, para não dizer inzoneiro, este Brasil brasileiro, terra de vatapá, caruru e munguzá, havia na semana passada lojas vendendo roupas e chapéus de bruxa. Escolas promoviam festas alusivas à data. Casas noturnas anunciavam bailes comemorativos.
Crianças invadindo as casas e pedindo doces, senão fazem malvadezas: "Me dê um trato ou faço uma traquinagem!" Abóboras ocas, chapéus cônicos, vassouras voadoras. Dá para acreditar que isso esteja ocorrendo no Brasil, até ontem tão atrasado? Para os leitores que não sabem o que é halloween, pois nem tudo é perfeito, ainda, no Brasil, trata-se daquele evento, na véspera do Dia de Todos os Santos, com o qual os americanos celebram o Dia das Bruxas. Pois agora já estamos quase iguais aos americanos. Temos halloween. Yes, nós temos halloween.
O fenômeno por enquanto circunscreve-se às áreas chiques de São Paulo, Rio de Janeiro e outras cidades. O povão ainda não chegou lá. Na verdade, o povão sempre chega atrasado. Em seu meio, ainda nem existe o hábito de colar adesivos com gracejos em inglês no automóvel. A rigor, a grande maioria nem tem automóvel. Portanto, mesmo se fosse a Miami e comprasse um adesivo, não teria onde colar.
O halloween veio culminar uma série de avanços ultimamente experimentados pela boa sociedade brasileira. Já há lugares onde se pode pedir sorvete de vanilla, muito superior ao de baunilha. As redes de sorveteria La Basque e Babuska oferecem vanilla. Mesmo que a palavra seja de origem espanhola, foi incorporada pela língua inglesa, e os americanos a utilizam. Vale dizer que, no La Basque e na Babuska, toma-se sorvete em inglês, o que impressiona muito mais ao paladar.
Também há lojas que anunciam sales e oferecem produtos com preços 10% off, ou 20% off, o que é muito mais vantajoso do que uma simples liquidação que ofereça descontos equivalentes. E já se pode ligar para uma pizzaria que faça delivery, em vez de entrega, sem falar na inominável venda para viagem. Com a delivery, garantem-se rapidez e segurança no percurso.
Em certas esquinas de shopping center, olha-se em volta e só se vê inglês. Mergulha-se então na magia dos Ws e Ys, na simpatia do S. Esse Brasil, sim, dá gosto. Ele fazia por merecer o halloween, que mesmo que fosse só uma palavra, sem significado, já nos conduziria a um mundo de encantamento, com sua formidável carga de Ls e Es duplos, enriquecido ainda por um W e um H como deve ser, não mudo e inútil, mas trabalhado desde o fundo da garganta, sem medo de ser ouvido.O Brasil que dá gosto é aquele que não parece Brasil. Não.
O Brasil que dá gosto é aquele que não só não parece o Brasil, mas parece os Estados Unidos. É a este que, como numa vassoura de bruxa, nos transporta o halloween.
Talvez o leitor tenha desconfiado de que se tentou fazer ironia, neste texto. Mas talvez não, dadas as deficiências do escriba. Então vai-se direto ao ponto: festejar o halloween, no Brasil, é coisa de basbaques.
Assim como saborear "vanilla" , vender "off" e despachar "delivery". É coisa de imitadores. Ainda se fosse para imitar o que a civilização americana tem de fundamental, como o respeito à lei e à ética do trabalho, vá lá. Mas não - é para imitar pela rama, ciscando no que há de estéril e superficial. Ora, imitar, macaquear, querer igualar-se àquele que se considera superior pelas vãs artimanhas do arremedo não é apenas confessar-se inferior, nem falsificar-se a si mesmo como outros falsificam uísque. Antes, é uma das mais antigas e consistentes formas de ser tolo.
Roberto Pompeu de Toledo

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Alo, alo Mercadante

Alô, alô, Mercadante
Aqui quem fala é da UniRio
Pra variar estamos em greve
Você não imagina a loucura
Os estudantes tão na maior fissura porque
Suspenderam o calendário academico

Down, down, down
Teachers’ society
Alô, alô, Mercadante
A greve tá virando zona
Cada um por si todo mundo na lona
E lá se foi a pedagogia
Tem muito rei aí pedindo alforria porque
Tá cada vez mais down teachers’ society

Down, down, down
Teachers’ society
Alô, alô, Mercadante
A coisa tá ficando ruça
Pouca patrulha, muita bagunça
O muro começou a pichar
Tem sempre gringo pra dedurar, mas tá
Tá cada vez mais down teachers’ society

Down, down, down
Teachers’ society
Alô, alô, Mercadante
Aqui quem fala é da UniRio
Pra variar estamos em greve
Você não imagina a loucura
Os estudantes tão na maior fissura porque
Tá cada vez mais down professors’ society

Down, down, down
Students’ society

A utopia brasileira